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Saiba como montar um servidor de arquivos usando um NAS

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Quando os dados corporativos permanecem distribuídos em diversos computadores e mídias externas ao longo da empresa, o gerenciamento das informações se torna significativamente mais complexo, aumentando os riscos de perda, dificultando a recuperação e prejudicando de forma direta a eficiência operacional das equipes.

Além disso, essa descentralização dos arquivos dificulta o controle de versões, torna a aplicação das políticas de backup mais trabalhosa e fragiliza consideravelmente a segurança cibernética, expondo a organização a ameaças e vulnerabilidades.

A inexistência de uma solução estruturada e centralizada para o armazenamento de arquivos resulta em processos internos mais lentos, ocasiona falhas recorrentes e representa uma ameaça concreta à continuidade dos negócios, colocando em risco a operação como um todo.

Da mesma forma, quando a empresa utiliza sistemas de backup baseados em fitas magnéticas ou dispositivos antigos, esses métodos não conseguem acompanhar o crescimento acelerado do volume de informações, gerando gargalos, custos elevados de manutenção e indisponibilidade dos dados em momentos críticos.

As falhas inesperadas de hardware, a exclusão acidental de dados e as limitações físicas do armazenamento impactam negativamente o acesso e a integridade dos arquivos, dificultando o dia a dia dos usuários.

Esse cenário se agrava ainda mais quando diferentes equipes dependem de um compartilhamento eficiente desses recursos para manter a produtividade e garantir o andamento das atividades.

Por essa razão, buscar alternativas modernas, como a implementação de um servidor de arquivos baseado em um NAS, torna-se indispensável para garantir alta disponibilidade, segurança e organização dos dados corporativos, promovendo maior controle sobre as informações.

Como montar um servidor para arquivos usando um NAS?

Para implementar um servidor de arquivos utilizando um NAS, é necessário escolher o equipamento mais adequado ao ambiente, realizar a configuração inicial e integrá-lo de forma eficiente à rede corporativa existente.

Esse processo exige uma análise detalhada da capacidade de armazenamento necessária, dos tipos de conexão disponíveis, dos protocolos suportados e dos recursos de segurança oferecidos pelo dispositivo.

Ao definir corretamente esses parâmetros, a empresa garante um desempenho consistente do sistema, além de escalabilidade para atender às demandas crescentes de armazenamento e compartilhamento de arquivos.

A escolha do modelo de NAS deve levar em consideração o número de baias disponíveis, o suporte para diferentes tipos de discos, como SATA, SAS ou SSD, a quantidade de portas Ethernet e a compatibilidade com recursos como VLANs e QoS, que otimizam o tráfego na rede.

Modelos de fabricantes como Qnap disponibilizam opções com alta performance, redundância de hardware e múltiplas interfaces de rede, proporcionando soluções robustas para ambientes corporativos.

A instalação física do equipamento requer a conexão ao switch da rede, alimentação elétrica estável e a instalação em um ambiente climatizado, que evita o sobreaquecimento e prolonga a vida útil dos discos.

Após a montagem, o sistema operacional do NAS viabiliza a criação dos volumes de armazenamento, a configuração do RAID para proteção dos dados e a definição das permissões de acesso para os usuários.

A integração do NAS com diretórios LDAP ou Active Directory centraliza o gerenciamento dos usuários, permitindo controle preciso sobre quem pode ler, gravar ou modificar arquivos na rede.

O que é um NAS e quais são as vantagens para ambientes corporativos

O NAS, sigla para Network Attached Storage, é um dispositivo dedicado ao armazenamento de dados, projetado para oferecer alta disponibilidade e compartilhamento eficiente nas redes locais das empresas.

Sua arquitetura independente diferencia o NAS dos servidores tradicionais, pois ele opera com um sistema embarcado próprio e gerenciamento autônomo, otimizando assim o desempenho das operações de leitura e escrita de arquivos.

Empresas que optam pela adoção de um NAS experimentam vantagens significativas, como a centralização dos arquivos, backup automatizado, escalabilidade modular e integração transparente com múltiplos sistemas operacionais presentes no ambiente corporativo.

O acesso simultâneo de diversos usuários, aliado aos recursos avançados de segurança, transforma o NAS em uma solução versátil e eficiente para as demandas de tecnologia da informação nas organizações.

Dispositivos de marcas reconhecidas, como a Qnap, oferecem funcionalidades como snapshots automáticos, replicação remota, criptografia de dados e autenticação multifator, atendendo aos mais altos padrões de segurança.

Essas funcionalidades reduzem consideravelmente os riscos de perda de dados e facilitam a recuperação das informações em casos de falhas ou ataques de ransomware, protegendo assim o patrimônio digital da empresa.

Como funciona a configuração de um NAS para servidores de arquivos

A configuração de um NAS inicia-se pela criação dos volumes de armazenamento, que geralmente são agrupados em arranjos RAID para garantir proteção contra falhas dos discos e maior segurança dos dados.

A escolha entre os tipos de RAID, como RAID 1, 5, 6 ou 10, depende do equilíbrio desejado entre desempenho, capacidade de armazenamento e nível de redundância, sendo necessário analisar o perfil de uso da empresa.

Após definir o arranjo de discos, o administrador deve proceder à formatação dos volumes e habilitar os protocolos de compartilhamento, como SMB/CIFS, NFS ou AFP, conforme a necessidade dos usuários e dos sistemas conectados à rede.

O gerenciamento das permissões é feito por meio da criação de grupos de usuários, o que permite segmentar os acessos e definir cotas individuais de armazenamento para cada colaborador ou departamento.

A integração com o Active Directory simplifica o processo de autenticação dos usuários, automatizando o provisionamento de contas e a aplicação das políticas de segurança estabelecidas pela empresa.

Ferramentas de monitoramento embarcadas nos sistemas Qnap permitem o acompanhamento em tempo real do uso do espaço, do desempenho das interfaces de rede e das ocorrências de falhas ou alertas críticos.

Alertas automáticos enviados por e-mail ou SMS agilizam a resposta a incidentes, minimizando impactos operacionais e prevenindo perdas de dados importantes.

Quais critérios técnicos considerar ao escolher um NAS corporativo

No momento de selecionar um NAS para ambientes empresariais, é fundamental analisar fatores como a capacidade máxima de armazenamento, o número de baias para discos, o suporte a discos hot-swappable e a presença de controladoras redundantes, que aumentam a segurança e disponibilidade.

A conectividade de rede deve contemplar múltiplas portas Gigabit, opções de 2.5GbE ou 10GbE, possibilitando a agregação de links para maior largura de banda e recursos de failover em caso de falha de conexão.

O suporte a múltiplos protocolos de compartilhamento de arquivos e a integração com sistemas de virtualização, como VMware ou Hyper-V, ampliam a flexibilidade do ambiente e facilitam a gestão dos recursos de TI.

Recursos como snapshots automáticos, replicação de dados e backup automatizado agregam camadas extras de proteção, sendo fundamentais para garantir a continuidade dos serviços em situações de crise.

Outro aspecto relevante refere-se à escalabilidade, com a possibilidade de expansão do sistema por meio de módulos adicionais ou substituição dos discos por unidades de maior capacidade, acompanhando o crescimento da empresa.

Os modelos da Qnap oferecem painéis de gerenciamento intuitivos, compatibilidade com APIs e integração com soluções de monitoramento centralizado, facilitando a administração do ambiente de armazenamento.

Integração do NAS à infraestrutura da rede existente

O sucesso na implantação de um NAS está diretamente ligado à correta integração do equipamento à topologia da rede, respeitando os requisitos de desempenho e os padrões de segurança definidos pela empresa.

A conexão direta aos switches gerenciáveis da rede permite a segmentação dos dados por meio de VLANs, a priorização do tráfego com QoS e o isolamento de áreas sensíveis, como servidores críticos e estações administrativas.

A configuração adequada de DNS, gateway e rotas estáticas garante uma comunicação eficiente entre o NAS e os demais dispositivos presentes na infraestrutura corporativa.

O uso de autenticação baseada em certificados, firewall embarcado no equipamento e a restrição dos serviços de rede minimizam os riscos de ataques e invasões, preservando a integridade dos dados armazenados.

Para ambientes distribuídos, a replicação entre unidades NAS localizadas em diferentes sites viabiliza estratégias eficazes de recuperação de desastres, reduzindo o tempo de inatividade em caso de falha no datacenter principal ou na sede da empresa.

Riscos e consequências de uma arquitetura sem centralização dos arquivos

Estruturas descentralizadas para armazenamento de arquivos expõem a organização a riscos elevados de perda de dados, inconsistências nas versões dos documentos e dificuldades para a aplicação das políticas de backup e restauração.

A ausência de controle centralizado dificulta a realização de auditorias, eleva os custos com manutenção e compromete a conformidade da empresa frente às normas de proteção de dados vigentes.

Falhas de hardware em computadores isolados, ataques de ransomware e exclusões acidentais podem causar prejuízos financeiros significativos, paralisar operações inteiras e gerar danos irreparáveis à reputação da empresa no mercado.

A dificuldade para compartilhar arquivos entre as equipes prejudica a colaboração e retarda processos decisórios, afetando negativamente o desempenho organizacional.

A falta de redundância e de monitoramento adequado amplia o risco de interrupções prolongadas, impactando diretamente a produtividade e a capacidade de resposta da empresa diante das demandas do mercado.

Boas práticas para garantir segurança, desempenho e disponibilidade

A adoção do RAID mais apropriado para o ambiente, o monitoramento constante dos recursos e a definição de políticas de backup externo são práticas indispensáveis para mitigar riscos e assegurar a continuidade dos serviços de armazenamento.

Implementar snapshots automáticos e replicação remota dos dados protege a empresa contra ataques cibernéticos, falhas de hardware e exclusões acidentais de arquivos importantes.

A realização de auditorias regulares dos acessos aos dados, a atualização frequente do firmware dos equipamentos e a segmentação da rede reforçam a segurança do ambiente como um todo.

Treinamentos periódicos para as equipes de TI e para os usuários finais reduzem os incidentes provocados por erro humano, fortalecendo a cultura de proteção e valorização das informações corporativas.

A contratação de serviços especializados para instalação, configuração e manutenção, como os oferecidos pela Storcenter, garante que a solução atenda a todos os requisitos técnicos e operacionais, evitando gargalos e maximizando o retorno sobre o investimento realizado.

Solução eficiente: centralização dos dados com NAS Qnap e Storcenter

A centralização dos arquivos corporativos em um NAS da Qnap proporciona organização, alta capacidade de armazenamento, controle total sobre as informações e compartilhamento eficiente tanto pela rede local quanto pela internet, conforme a necessidade da empresa.

O uso de arranjos RAID, backup automático e replicação de dados aumenta significativamente a resiliência das informações, reduzindo os riscos de perda e indisponibilidade em situações críticas.

Os equipamentos da Qnap destacam-se pela robustez, escalabilidade, integração nativa com ambientes virtualizados e suporte a múltiplos protocolos de rede, atendendo às mais diversas demandas corporativas.

A Storcenter oferece consultoria especializada, instalação, treinamento de equipes e assistência técnica, facilitando a implantação da solução e garantindo o pleno funcionamento do ambiente de armazenamento.

Ao investir em uma solução NAS local, as empresas conquistam maior privacidade, desempenho superior, economia recorrente e autonomia sobre suas informações, eliminando as limitações impostas pelos serviços em nuvem e resolvendo de forma definitiva os problemas causados pelo armazenamento descentralizado.

Dúvidas frequentes

1- Quais protocolos de rede um NAS suporta para compartilhamento?

Os equipamentos NAS oferecem suporte a diversos protocolos de rede, como SMB/CIFS, NFS, AFP e FTP, permitindo a integração com sistemas Windows, Linux e macOS de maneira simples e eficiente.

Essa variedade de protocolos garante compatibilidade com diferentes ambientes e facilita o acesso simultâneo de múltiplos usuários, seja pela rede local ou por meio de conexões seguras via VPN.

2- É possível expandir a capacidade de um NAS após a instalação inicial?

Sim, muitos modelos de NAS permitem a expansão da capacidade de armazenamento por meio de módulos adicionais ou da troca dos discos por unidades de maior capacidade, sem a necessidade de interromper os serviços em execução.

A funcionalidade hot-swap facilita a substituição dos discos enquanto o sistema permanece ativo, garantindo a continuidade operacional durante upgrades e manutenções.

3- Como proteger os dados armazenados em um NAS contra ataques?

Para proteger os dados armazenados em um NAS contra ataques, é recomendado utilizar arranjos RAID, realizar snapshots frequentes, aplicar criptografia dos dados, habilitar autenticação multifator, configurar o firewall embarcado e adotar políticas de backup externo para manter cópias seguras dos arquivos.

4- Qual a diferença entre NAS, SAN e servidores tradicionais?

O NAS é voltado para o compartilhamento de arquivos via rede, a SAN opera em nível de blocos para proporcionar armazenamento de alta performance e os servidores tradicionais executam múltiplas funções, incluindo armazenamento, mas sem a especialização e eficiência do NAS para operações com arquivos.

5- O NAS pode ser integrado a soluções de virtualização?

Sim, dispositivos NAS compatíveis com plataformas como VMware, Hyper-V e Citrix permitem o provisionamento do armazenamento para máquinas virtuais, possibilitando também a criação de snapshots e replicação dos dados, o que amplia a flexibilidade do ambiente e simplifica o gerenciamento dos recursos virtualizados.


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