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O que é backup escalável e quais são suas aplicações?

Índice:

Os profissionais responsáveis pela administração de ambientes corporativos frequentemente se deparam com situações delicadas, como exclusões acidentais de arquivos importantes e falhas inesperadas nos servidores, o que pode comprometer seriamente a integridade e a disponibilidade das informações essenciais ao funcionamento das empresas.

Esses incidentes afetam uma grande variedade de dados e frequentemente geram transtornos operacionais consideráveis, além de ocasionarem prejuízos financeiros que podem impactar a continuidade dos negócios.

Quando se utiliza unidades em fita obsoletas ou se confia em rotinas manuais de backup, o processo de restauração após um dano em dispositivos se torna ainda mais complicado, exigindo tempo adicional e aumentando a complexidade para recuperar os dados perdidos.

Além disso, a adoção de métodos antiquados para backup acaba elevando os custos de operação e pode trazer impactos negativos para as atividades diárias, tornando o ambiente de TI mais vulnerável e menos eficiente.

Diante desses desafios, surgem questionamentos relevantes sobre o conceito de backup escalável e suas principais aplicações, o que fomenta discussões voltadas à busca por soluções mais robustas e eficientes para proteger e recuperar informações.

O que é backup escalável?

O backup escalável pode ser definido como uma estratégia de duplicação de dados que é planejada para acompanhar o crescimento do ambiente de TI, permitindo que a infraestrutura de backup evolua conforme aumentam o volume de arquivos, a quantidade de servidores e a diversidade de dispositivos conectados à rede.

O principal objetivo desse conceito é fornecer um recurso capaz de se adaptar às mudanças de demanda, sem comprometer a performance dos sistemas nem aumentar excessivamente a complexidade do gerenciamento diário.

Com a escalabilidade, é possível ajustar a estrutura de backup de acordo com o crescimento das solicitações e com o tamanho dos arquivos armazenados, evitando limitações e gargalos que poderiam prejudicar o desempenho das operações.

Graças a essa flexibilidade, a replicação de dados, seja local ou remota, mantém a integridade das informações, utilizando técnicas incrementais e diferenciais para acelerar o processo e evitar sobrecargas na rede.

Por conta dessas características, a abordagem escalável é amplamente adotada em datacenters, escritórios de todos os portes e até mesmo em residências que precisam lidar com bancos de dados sensíveis e aplicativos críticos para o dia a dia.

Sistemas que processam grandes volumes de informações, como serviços de hospedagem de arquivos de grande porte, também se beneficiam da capacidade de expansão periódica e do monitoramento constante, garantindo políticas de retenção de dados que podem ser customizadas conforme as necessidades do negócio.

Por que investir no backup escalável?

Em muitos casos, as empresas começam com soluções de backup simples e enxutas, porém, à medida que a demanda por armazenamento de conteúdo cresce, surge a necessidade de uma infraestrutura que possa ser expandida sem que sejam necessárias mudanças profundas nos sistemas já implantados.

Nesse contexto, adotar um sistema de backup com escalabilidade assegura que a expansão do ambiente de TI ocorra de forma natural, permitindo a integração de novos discos ou storages de maneira fluida, sem provocar períodos de indisponibilidade nem comprometer a resiliência da solução de backup.

O crescimento das organizações, por sua vez, tende a exigir mais espaço e maior velocidade na replicação de dados, o que torna fundamental contar com um modelo flexível e adaptável para garantir a continuidade das operações.

Ao optar por uma abordagem escalável, é possível realizar a integração de novos componentes à infraestrutura de backup sem a necessidade de reconfigurações demoradas, o que reduz o risco de downtime e fortalece a proteção dos dados empresariais.

Essa flexibilidade também contribui de maneira significativa para o planejamento de estratégias de recuperação de desastres, como o DRaaS (Disaster Recovery as a Service), que se torna mais eficiente e confiável ao permitir a continuidade dos serviços mesmo diante de eventos críticos e inesperados.

A importância da replicação dos dados offsite

Manter cópias de segurança apenas na mesma infraestrutura física pode expor arquivos a riscos elevados, pois, em caso de um desastre físico, como incêndio ou inundação, tanto o ambiente original quanto as cópias locais podem ser comprometidos simultaneamente.

Por esse motivo, a replicação offsite surge como um elemento fundamental para enriquecer a política de proteção de dados, já que permite a sincronização contínua ou agendada das informações para outros locais físicos ou para a nuvem.

Ao garantir um espelhamento em uma localidade distante da matriz, a restauração dos dados torna-se possível mesmo que o datacenter principal sofra danos graves, permitindo que a empresa retome as operações em um tempo muito mais curto.

Com a adoção da replicação offsite, a disponibilidade dos sistemas aumenta consideravelmente, e a janela necessária para restabelecer os serviços é reduzida, otimizando processos e assegurando a integridade das informações críticas.

Onde fazer o backup offsite

A decisão sobre onde armazenar o backup offsite é crucial para garantir a segurança dos dados, sendo necessário avaliar diferentes opções de acordo com as características e necessidades do ambiente.

Embora a nuvem represente uma solução prática e escalável, é importante considerar que custos relacionados ao upload de arquivos muito grandes, além de eventuais problemas de latência, podem impactar o desempenho e o orçamento da empresa.

Em contrapartida, modelos de backup locais proporcionam vantagens como a eliminação de mensalidades e o maior controle sobre o hardware utilizado, permitindo uma gestão mais personalizada dos recursos de armazenamento.

Uma arquitetura offsite bem planejada pode combinar múltiplos sites, unindo as vantagens de diferentes abordagens para aumentar a segurança, especialmente em ambientes virtualizados ou distribuídos que exigem alta disponibilidade.

Deduplicação e compressão de dados

A deduplicação e a compressão de dados são tecnologias essenciais para otimizar o uso do espaço de armazenamento e acelerar a transferência de informações entre diferentes sistemas.

Por meio da deduplicação, blocos duplicados de dados são eliminados automaticamente, liberando espaço em disco e tornando o processo de backup mais ágil e eficiente, especialmente em ambientes com grande volume de arquivos repetidos.

A compressão, por sua vez, atua reduzindo o tamanho dos arquivos de forma transparente para o usuário, o que resulta em maior throughput nas transferências e menor consumo de largura de banda, beneficiando tanto o armazenamento local quanto as operações de replicação remota.

Com a integração dessas tecnologias, os sistemas de armazenamento passam a operar de maneira muito mais eficiente, agilizando não apenas o backup, mas também a restauração e o gerenciamento dos dados ao longo do tempo.

Esses avanços impactam diretamente a replicação dos dados, já que contribuem para economizar recursos e otimizar a performance das rotinas em ambientes corporativos, promovendo ganhos de produtividade e redução de custos.

As políticas de retenção e a sincronização automática

Definir períodos claros para a retenção de dados é uma medida fundamental para controlar o número de versões armazenadas, evitando o acúmulo desnecessário de arquivos e otimizando o uso do espaço disponível nos sistemas de backup.

Cada organização pode estabelecer ciclos de retenção específicos para arquivos de projetos, mídias ou bancos de dados, o que facilita a gestão do armazenamento e permite melhor aproveitamento dos recursos.

Uma política de retenção bem estruturada proporciona maior facilidade na restauração de informações, já que possibilita recuperar dados em pontos específicos do tempo, conforme as necessidades de cada situação.

A sincronização automática dos backups, por outro lado, reduz significativamente a possibilidade de falhas humanas, garantindo que as cópias de segurança sejam realizadas de forma consistente em horários programados, sem depender da intervenção manual dos usuários.

Essa abordagem se integra facilmente a estratégias de backup incremental, nas quais apenas as alterações realizadas desde o último backup são processadas, tornando a transferência de dados mais rápida, eficiente e econômica.

O papel do bare metal e da recuperação em camadas

O backup bare metal representa uma solução completa, capaz de restaurar todo o sistema, incluindo o sistema operacional, os arquivos de configuração e os aplicativos instalados, o que é especialmente valioso em situações de perda total de hardware.

Essa estratégia permite recriar uma máquina exatamente como ela estava antes do incidente, reduzindo drasticamente o tempo necessário para a recuperação e minimizando o impacto operacional.

Além disso, a replicação local dos dados oferece acesso rápido aos volumes salvos, contribuindo para a eficiência do processo de restauração e para a continuidade das atividades empresariais.

Com políticas de recuperação em camadas, cada nível da infraestrutura de backup é protegido de maneira específica, equilibrando o uso do espaço e a velocidade de acesso aos dados, o que resulta em maior segurança e flexibilidade para a empresa.

Entretanto, para garantir uma restauração confiável, é indispensável que o plano de recuperação de desastres inclua testes frequentes, assegurando que todos os procedimentos funcionarão corretamente quando forem realmente necessários.

O uso de sistemas escaláveis facilita a expansão da infraestrutura de backup conforme a empresa cresce ou surge a necessidade de aumentar o número de pontos de recuperação, tornando o processo mais organizado e menos suscetível a falhas.

A importância de manter cópias longe da área de produção

Armazenar arquivos de backup no mesmo servidor que hospeda os sistemas de produção expõe toda a infraestrutura ao risco de falhas simultâneas, podendo tornar tanto o ambiente principal quanto as cópias indisponíveis em caso de desastre.

Por esse motivo, é recomendável alocar os dados em storages externos, garantindo maior proteção contra incidentes que possam comprometer a totalidade do ambiente local.

A adoção da política de backup 3-2-1 reforça essa estratégia, estabelecendo que é importante manter pelo menos três cópias dos dados, armazenadas em dois tipos diferentes de mídia, sendo uma delas localizada fora do ambiente original.

O uso de sistemas dedicados, como storages NAS, proporciona ainda mais segurança, já que esses dispositivos oferecem recursos como suporte a RAID, snapshots e sincronização imediata, aumentando a disponibilidade e a resiliência das informações armazenadas.

Como planejar o backup de dados

Um planejamento adequado para a retomada e a otimização dos backups é fundamental para garantir a continuidade dos negócios, permitindo que a empresa esteja preparada para enfrentar qualquer tipo de incidente que possa comprometer seus dados.

Projetos de duplicação de dados inteligentes revisam periodicamente os métodos, os intervalos e os volumes de backup, buscando sempre economizar espaço e otimizar o desempenho dos sistemas de armazenamento.

É possível, por exemplo, programar rotinas de backup completo em intervalos semanais, enquanto as cópias incrementais são realizadas diariamente, reduzindo assim o impacto das operações no ambiente produtivo.

Essa estratégia equilibra a carga de trabalho sobre o storage, promovendo maior eficiência no uso dos recursos e evitando a sobrecarga dos sistemas durante os horários críticos de operação.

Soluções baseadas em NAS oferecem portais de monitoramento e controle granular, ampliando a segurança dos dados e facilitando a gestão das rotinas de backup de forma centralizada e acessível.

Backup em ambientes virtualizados

Ambientes virtualizados exigem uma abordagem específica para garantir o desempenho ideal dos sistemas e a rápida recuperação dos dados em caso de falhas, já que cada servidor virtual pode hospedar aplicações e serviços distintos e críticos para a operação do negócio.

Para assegurar uma cópia eficiente desses ambientes, é fundamental contar com recursos avançados como deduplicação e compressão, que otimizam o desempenho ao reduzir o volume de dados transferidos e armazenados.

Essas tecnologias permitem que a infraestrutura seja expandida no futuro sem que haja prejuízo no tempo de resposta, mantendo o sistema sempre ágil e preparado para atender às demandas crescentes do ambiente virtualizado.

A utilização de caches especializados em SSD contribui para reduzir o tempo de espera nas operações de backup, mantendo um throughput elevado nas rotinas regulares e garantindo maior eficiência na proteção dos dados.

Os riscos de não ter um backup

A ausência de uma estratégia de backup eficaz coloca os dados corporativos em situação de risco, já que arquivos importantes podem circular sem cópias adicionais, tornando a recuperação inviável em casos de perda, roubo ou dano físico dos equipamentos.

Quando ocorrem incidentes como furtos ou falhas graves nos dispositivos, a possibilidade de reconstrução dos dados pode ser comprometida de forma irreversível, gerando prejuízos financeiros e operacionais significativos para a organização.

Além disso, ataques avançados a sistemas de informação podem interromper processos essenciais, resultando em paralisações prolongadas das operações e prejudicando a reputação e a competitividade da empresa no mercado.

Nesse cenário, soluções especializadas em armazenamento, como as oferecidas pela Qnap, desempenham um papel estratégico ao garantir a segurança dos dados e a rápida recuperação das informações em caso de incidentes.

A Storcenter oferece serviços completos de instalação, configuração e treinamento, assegurando que as empresas possam adotar ambientes de proteção robustos e alinhados às melhores práticas do mercado.

Dúvidas frequentes

1) Por que criar uma duplicação de forma escalonada?

Adotar uma estratégia de backup escalonada significa ajustar progressivamente o volume de dados e o desempenho do sistema de acordo com as necessidades específicas de cada fase do crescimento da empresa, evitando investimentos elevados logo no início e acompanhando a evolução do ambiente com integridade e segurança.

Soluções baseadas em discos e NAS possibilitam ampliações programadas e rápidas, atendendo a diferentes demandas conforme o ambiente se expande.

2) Como lidar com arquivos pesados?

Para gerenciar arquivos grandes de maneira eficiente, é recomendável utilizar tecnologias de deduplicação e compressão que reduzem significativamente o tamanho total do conteúdo transferido, além de contar com estruturas NAS equipadas com interfaces de alta velocidade e suporte para discos adicionais, agilizando a movimentação e a organização das informações.

A configuração de RAID adiciona uma camada extra de proteção, aumentando a segurança dos dados armazenados.

3) É possível manter uma cópia local e remota simultaneamente?

Sim, manter cópias de backup tanto localmente quanto em um ambiente remoto proporciona maior segurança, já que a versão local permite restauração imediata e com baixa latência, enquanto a cópia offsite protege contra desastres físicos no local principal.

Ferramentas como Commvault Complete Backup & Recovery e IBM Spectrum Protect possibilitam a orquestração da replicação dos dados em múltiplos destinos, alinhando as políticas de RTO e melhorando a estratégia de continuidade dos serviços.

4) Quais vantagens das imagens incrementais?

As imagens incrementais registram apenas as alterações realizadas desde o último ponto de backup, o que reduz o tempo necessário para a duplicação dos dados e diminui o volume de tráfego na rede, resultando em economia de espaço e maior agilidade no processo de restauração.

Além disso, esse método facilita a recuperação granular das informações, minimizando as janelas de inatividade e otimizando a resposta a incidentes diversos.

5) Como planejar uma restauração organizada com esse conceito?

Para garantir uma restauração eficiente, é fundamental definir prioridades de acordo com a criticidade de cada sistema e categorizar os aplicativos, permitindo que o processo siga uma ordem pré-definida que minimize as pausas nas operações e assegure a continuidade dos serviços essenciais.

Políticas de retenção bem definidas e o uso de snapshots garantem a existência de versões múltiplas, oferecendo flexibilidade na recomposição dos ambientes e facilitando a recuperação em diferentes cenários de perda.

Um NAS de alta disponibilidade (HA) atua replicando dados de forma sincronizada com outros dispositivos, mantendo cópias idênticas e minimizando falhas, o que agiliza a recuperação dos serviços em situações de imprevistos e fortalece a resiliência da infraestrutura de TI.


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