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Datacenter: Saiba mais sobre essas infraestruturas de TI

Índice:

O gerenciamento centralizado de servidores e sistemas de armazenamento é essencial para garantir a alta disponibilidade dos serviços e reduzir ao máximo as interrupções em ambientes corporativos. Isso ocorre porque, ao centralizar o controle de todos os recursos de TI, as empresas conseguem administrar suas operações de forma muito mais eficiente e integrada, otimizando processos e prevenindo falhas de maneira proativa.

Ao consolidar diferentes componentes e serviços em um único ambiente sob um sistema de gerenciamento centralizado, as organizações conseguem otimizar toda a infraestrutura tecnológica, facilitando a administração dos recursos e tornando o gerenciamento muito mais eficiente, seguro e alinhado às demandas do negócio.

Além da organização física dos equipamentos e aplicações, é imprescindível adotar práticas como cabeamento estruturado, implementação de sistemas robustos de segurança e desenvolvimento de projetos de refrigeração adequados, pois todos esses aspectos são fundamentais para evitar falhas e garantir o funcionamento ininterrupto dos sistemas corporativos, protegendo os dados e as operações essenciais da empresa.

Com a utilização dessas tecnologias modernas, é possível obter maior proteção dos dados, evitar acessos não autorizados e combater ataques virtuais, fazendo com que o datacenter assuma um papel estratégico para a continuidade das operações e dos serviços oferecidos pelas empresas no ambiente corporativo.

O que é datacenter?

O datacenter é um ambiente projetado especificamente para acomodar servidores, sistemas de armazenamento e equipamentos de rede, sendo composto por racks padronizados, sistemas de alimentação ininterrupta — conhecidos como no-breaks — e climatização eficiente, garantindo assim o desempenho contínuo e confiável das aplicações corporativas, independentemente do porte da empresa.

Além dessas características principais, muitos datacenters contam com redundância elétrica e de conectividade. Isso assegura que os serviços de TI permaneçam operacionais mesmo diante de falhas inesperadas ou imprevistos que possam comprometer a disponibilidade das operações e a continuidade dos negócios.

Estrutura e funcionamento

O datacenter é formado por diversos racks, que são destinados a acomodar todo o hardware responsável pela execução das aplicações, dos serviços e do armazenamento dos dados, constituindo a base da infraestrutura de TI corporativa e permitindo a organização adequada dos recursos.

Esse ambiente também integra switches, patch panels, sistemas de alimentação ininterrupta, cabeamento estruturado e soluções de monitoramento, que possibilitam o controle rigoroso da temperatura, do consumo de energia e da integridade dos equipamentos, aumentando a confiabilidade e a eficiência operacional.

Além disso, a presença de roteadores e links de comunicação de alta velocidade possibilita a troca ágil de dados entre servidores e usuários, o que contribui diretamente para a disponibilidade, o desempenho da rede corporativa e a experiência dos usuários internos e externos.

A disposição dos racks é planejada estrategicamente para facilitar a manutenção dos equipamentos, evitar sobrecargas elétricas e prevenir falhas nos sistemas de refrigeração, promovendo assim um ambiente seguro, eficiente e preparado para o crescimento das operações.

Principais desafios desse ambiente

Entre os principais desafios na administração de um datacenter, destacam-se questões como a climatização inadequada, a instabilidade elétrica e as falhas de segurança, que são fatores que frequentemente comprometem o desempenho e a disponibilidade dos sistemas críticos utilizados pelas empresas.

Componentes como discos rígidos, placas de rede e outros dispositivos de hardware estão sujeitos a falhas ao longo do tempo, o que pode provocar interrupções nos serviços e prejudicar o funcionamento de operações essenciais para a continuidade do negócio.

A ausência de um planejamento eficaz para a expansão da infraestrutura pode resultar em falta de espaço físico para novos equipamentos, limitando o crescimento do sistema e impactando negativamente o desempenho das aplicações e a escalabilidade do ambiente.

Além disso, erros humanos durante a configuração e manutenção dos componentes aumentam as vulnerabilidades do ambiente, tornando-o mais suscetível a incidentes, falhas de segurança e interrupções não planejadas dos serviços corporativos.

Para mitigar esses riscos, é indispensável investir em equipamentos confiáveis, estabelecer políticas de segurança bem definidas, promover a capacitação contínua das equipes e elaborar planos estruturados para o crescimento e a atualização da infraestrutura de TI, garantindo assim a integridade dos dados e o funcionamento contínuo dos sistemas.

Desempenho e escalabilidade

A adoção de servidores, storages e componentes de rede escaláveis permite que os datacenters acompanhem o crescimento das demandas corporativas sem comprometer o desempenho, a estabilidade dos serviços e a flexibilidade operacional das empresas.

Tecnologias como a virtualização e o uso de contêineres possibilitam a alocação dinâmica de recursos de processamento, enquanto as camadas de armazenamento flexíveis permitem expandir ou reduzir a capacidade conforme a necessidade do negócio, proporcionando maior agilidade na resposta às mudanças do mercado.

O emprego de redes SAN e storages NAS contribui significativamente para a escalabilidade, pois proporciona altas taxas de transferência e maior eficiência no armazenamento e na movimentação dos dados corporativos, tornando o ambiente mais preparado para o crescimento contínuo das operações.

Segurança e confiabilidade

Manter as operações do datacenter sempre online e protegidas é fundamental para garantir a alta disponibilidade e a segurança dos dados, especialmente em um cenário em que os ataques virtuais tornam-se cada vez mais sofisticados e frequentes, exigindo atenção constante das equipes de TI.

A implementação de firewalls, criptografia de dados e controles rigorosos de acesso são medidas essenciais para proteger as informações confidenciais, evitando que dados sensíveis sejam comprometidos e garantindo a conformidade com as normas de segurança vigentes.

A realização de backups periódicos, o uso de replicação de dados e a implantação de sistemas redundantes são estratégias que asseguram a continuidade dos serviços mesmo diante de falhas técnicas ou imprevistos graves, reduzindo o tempo de inatividade e os impactos para a empresa.

Além dessas práticas, manter os firmwares e sistemas operacionais sempre atualizados contribui para reduzir vulnerabilidades, enquanto o monitoramento contínuo do ambiente permite identificar e corrigir rapidamente possíveis falhas, ameaças e irregularidades, promovendo a confiabilidade do datacenter.

Como os datacenters são classificados?

A classificação dos datacenters em Tiers — que são os níveis 1, 2, 3 e 4 — foi definida pelo Uptime Institute e estabelece diferentes graus de desempenho, disponibilidade e redundância. Cada nível indica o grau de tolerância a falhas e o tempo de disponibilidade anual esperado para o ambiente, orientando as empresas na escolha da infraestrutura mais adequada às suas necessidades.

Tier 1 – Básico: Este é o nível mais simples, direcionado para pequenas empresas ou ambientes com baixa demanda, oferecendo uma infraestrutura mínima, apenas um caminho para energia e refrigeração, sem qualquer tipo de redundância, o que aumenta a exposição a riscos operacionais.

  • Disponibilidade: 99,671% (aproximadamente 28,8 horas de inatividade por ano)
  • Redundância: Nenhuma
  • Riscos: Qualquer falha em componentes pode interromper as operações

Tier 2 – Infraestrutura Redundante: Neste nível, há a adição de componentes redundantes, como fontes de alimentação e sistemas de refrigeração secundários, o que aumenta a confiabilidade do ambiente e reduz o risco de indisponibilidade por falhas isoladas.

  • Disponibilidade: 99,741% (cerca de 22 horas de inatividade por ano)
  • Redundância: Parcial (N+1)
  • Riscos: Algumas manutenções podem exigir o desligamento do sistema

Tier 3 – Alta Disponibilidade: Projetado para operações críticas, esse nível permite a realização de manutenções sem a necessidade de desligar o ambiente, sendo parcialmente tolerante a falhas e garantindo maior continuidade dos serviços.

  • Disponibilidade: 99,982% (aproximadamente 1,6 hora de inatividade por ano)
  • Redundância: Total (N+1 ou 2N)
  • Diferencial: Componentes podem ser mantidos ou substituídos sem interromper o serviço

Tier 4 – Máxima Resiliência: Este nível oferece redundância completa em todos os sistemas, garantindo alta disponibilidade e resistência a falhas, mesmo em situações críticas ou emergenciais, sendo recomendado para ambientes que não podem sofrer qualquer tipo de interrupção.

  • Disponibilidade: 99,995% (cerca de 26 minutos de inatividade por ano)
  • Redundância: 2N+1 (totalmente tolerante a falhas)
  • Diferencial: Pode operar ininterruptamente, mesmo durante manutenções ou falhas severas

A implementação de um datacenter

A implantação de um datacenter deve ser precedida por um planejamento estratégico detalhado, considerando aspectos como infraestrutura física, segurança, escalabilidade e eficiência energética, para garantir que o ambiente atenda plenamente às necessidades atuais e futuras da empresa, promovendo estabilidade e crescimento sustentável.

O primeiro passo é definir criteriosamente os requisitos de espaço físico, sistemas de climatização, consumo de energia e conectividade, assegurando que o ambiente será capaz de suportar a demanda atual e futura da organização, sem comprometer a performance ou a segurança.

A seleção dos equipamentos deve considerar tanto as necessidades operacionais imediatas quanto a possibilidade de expansões futuras, de modo a garantir que o ambiente permaneça estável, confiável e preparado para acompanhar o desenvolvimento do negócio ao longo do tempo.

A utilização de racks padronizados, cabeamento estruturado e balanceamento de carga contribui para otimizar o desempenho dos sistemas, facilita as atividades de manutenção e torna o gerenciamento mais ágil e seguro, reduzindo o tempo de resposta das equipes técnicas.

A adoção de redundância elétrica, backup automático e controles de acesso reforça a segurança do ambiente e reduz significativamente o risco de falhas operacionais, assegurando a continuidade dos serviços corporativos e a proteção dos dados armazenados.

Para aumentar a eficiência, softwares de monitoramento são integrados ao datacenter, permitindo análises em tempo real, detecção de anomalias e realização de ajustes automáticos sempre que necessário, otimizando recursos e prevenindo problemas antes que eles impactem as operações.

Essas soluções tecnológicas garantem que o datacenter opere de forma confiável e estável, mesmo durante períodos de alta demanda por processamento e armazenamento, assegurando o suporte necessário para as aplicações críticas do negócio.

Quando implementado corretamente, o datacenter se consolida como a base das operações corporativas, suportando aplicações críticas, processamento de dados e armazenamento seguro das informações, sendo fundamental para a competitividade e o sucesso das empresas.

Tecnologias complementares

A adoção de storages all-flash ou NVMe proporciona ganhos expressivos de desempenho, pois reduz consideravelmente a latência e torna os processos de leitura e gravação de dados muito mais rápidos, sendo uma solução eficiente para qualquer infraestrutura de TI moderna que busca agilidade e eficiência.

Além disso, a implementação de sistemas de monitoramento proativo, capazes de identificar picos de uso e ajustar automaticamente os recursos disponíveis, contribui significativamente para a melhoria da eficiência operacional e previne possíveis gargalos que podem comprometer o desempenho dos serviços.

A integração com plataformas de contêineres permite a implantação ágil de aplicações modernas, reduz a necessidade de espaço físico e facilita o escalonamento da infraestrutura, tornando o ambiente mais flexível, adaptável e preparado para atender às demandas do negócio de forma dinâmica.

Nossas soluções de armazenamento

Os storages QNAP proporcionam uma gestão unificada dos dados, permitindo a redução de custos operacionais e a simplificação dos processos de backup e restauração em ambientes corporativos, tornando as rotinas de TI mais eficientes e seguras.

Essa linha de equipamentos atende plenamente às exigências de desempenho, redundância e compatibilidade, sendo ideal para datacenters que buscam modernização, segurança e tranquilidade em suas operações diárias.

A Storcenter comercializa esses equipamentos e oferece serviços de instalação, configuração e suporte técnico especializado, garantindo maior estabilidade, proteção e suporte para o ambiente de TI das empresas, independentemente do porte ou segmento de atuação.

Dúvidas frequentes

1- Como funciona o controle de temperatura em um datacenter?

Sistemas de climatização industrial, aliados a sensores de monitoramento contínuo, controlam rigorosamente a temperatura interna do datacenter, prevenindo o superaquecimento dos equipamentos e, assim, prolongando sua vida útil e garantindo o funcionamento adequado dos sistemas.

O planejamento adequado do fluxo de ar no ambiente evita a formação de pontos quentes, promove a circulação eficiente e contribui de maneira significativa para a eficiência energética do sistema de refrigeração, reduzindo custos e prevenindo falhas.

2- Quais tipos de servidores são mais usados?

Entre os principais modelos de servidores utilizados em datacenters estão os servidores rack, blade e torre. Os racks otimizam o espaço e facilitam a organização dos equipamentos, enquanto os blade oferecem maior densidade de processamento e flexibilidade para expansão, atendendo a diferentes necessidades operacionais.

3- Qual a diferença entre SAN e NAS?

A rede SAN trabalha com armazenamento em bloco, conectando diretamente os servidores aos volumes de dados para garantir alta performance, enquanto a NAS opera em nível de arquivos, permitindo o compartilhamento de dados pela rede por meio de protocolos como SMB, sendo mais indicada para aplicações de acesso compartilhado.

4- É necessário backup local e em nuvem?

A combinação de backup local e armazenamento em nuvem é altamente recomendada, pois aumenta a segurança dos dados e previne perdas em caso de falhas físicas, desastres ou ataques cibernéticos, garantindo uma recuperação rápida, confiável e eficiente das informações da empresa.

5- Por que investir em redundância energética?

A utilização de fontes de alimentação redundantes e sistemas UPS previne quedas inesperadas de energia, protege os servidores contra oscilações e picos elétricos, proporciona maior estabilidade operacional e evita danos aos equipamentos críticos, assegurando a continuidade dos serviços corporativos.


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