Storage lento? Saiba quais são as principais causas

Índice:

• Por que um storage lento compromete operações críticas?
• O desempenho dos sistemas de armazenamento corporativo
• Como a infraestrutura da rede afeta o acesso ao storage?
• Os arranjos RAID também impactam o desempenho
• A sobrecarga de aplicações em um único sistema
• Quais falhas de hardware impactam mais a performance?
• A fragmentação e o gerenciamento inadequado dos dados
• Quais riscos surgem ao ignorar sinais de lentidão?
• A modernização da infraestrutura de armazenamento
• Dúvidas frequentes

Atualmente, as empresas dependem de sistemas de armazenamento confiáveis para garantir a continuidade de suas operações, pois é fundamental proteger informações críticas e manter o bom funcionamento dos processos internos. No entanto, é bastante comum que enfrentem lentidão em seus storages, situação que prejudica diretamente a produtividade das equipes, aumenta os riscos de perda de dados e compromete as rotinas de backup, impactando de forma significativa o funcionamento diário da organização.

A redução no desempenho dessas soluções compromete a tomada de decisões, eleva os custos operacionais e afeta a eficiência dos processos internos, tornando o ambiente de TI mais vulnerável a falhas e incidentes que podem colocar em risco a integridade dos dados corporativos.

Entre as causas mais frequentes desse cenário, destacam-se as limitações do hardware, configurações inadequadas dos equipamentos, gargalos na infraestrutura de rede e a sobrecarga provocada pelo acesso simultâneo de diversos usuários, fatores que aumentam a latência e reduzem a velocidade no acesso às informações armazenadas.

Esses problemas podem gerar prejuízos financeiros, provocar interrupções inesperadas em serviços essenciais e dificultar a recuperação de informações críticas, colocando em risco toda a operação da empresa e afetando diretamente sua reputação e credibilidade perante o mercado.

Por isso, identificar as principais causas da lentidão em storages é um passo fundamental para evitar impactos prolongados, garantir alta disponibilidade dos serviços e manter a segurança dos objetivos estratégicos da organização, promovendo assim um ambiente mais estável e produtivo.

Por que um storage lento compromete operações críticas?

Quando o sistema de armazenamento apresenta desempenho abaixo do esperado, processos essenciais como backup, replicação de dados e acesso a arquivos sofrem atrasos significativos, o que afeta setores que dependem de respostas rápidas, como bancos de dados, ambientes de virtualização e aplicações corporativas.

Nesse contexto, storages lentos geram gargalos nas operações diárias, dificulta a execução de tarefas simultâneas e aumenta o tempo de resposta das aplicações, prejudicando a produtividade e a experiência dos usuários que dependem desses serviços.

Em ambientes corporativos, esses atrasos podem resultar em prejuízos financeiros consideráveis, além de causar insatisfação entre os usuários finais, que precisam de serviços ágeis e confiáveis para realizar suas atividades de maneira eficiente.

Ignorar a análise das causas do baixo desempenho pode resultar em perdas irreversíveis, como falhas na recuperação de desastres e interrupções prolongadas nos serviços essenciais, comprometendo a continuidade dos negócios.

O desempenho dos sistemas de armazenamento corporativo

Diversos fatores, como o tipo de disco utilizado, as controladoras empregadas, a configuração do RAID e a capacidade do cache, têm impacto direto sobre a performance do storage, influenciando a velocidade e a estabilidade do acesso aos dados corporativos.

Componentes desatualizados ou subdimensionados limitam a taxa de transferência e aumentam a latência nas operações de leitura e escrita, comprometendo o desempenho geral do sistema e dificultando o atendimento às demandas das aplicações mais exigentes.

Além disso, a escolha inadequada entre discos rígidos tradicionais (HDDs) e unidades de estado sólido (SSDs) pode gerar gargalos e tornar os sistemas lentos, especialmente em ambientes de alta demanda, pois a utilização de HDDs em aplicações que exigem alto IOPS reduz consideravelmente a eficiência do sistema.

Ambientes que não adotam tecnologias como thin provisioning ou tiering enfrentam dificuldades para otimizar o uso dos recursos disponíveis, o que reduz o aproveitamento do hardware e limita o potencial de crescimento do ambiente de armazenamento.

Como a infraestrutura da rede afeta o acesso ao storage?

Redes com largura de banda insuficiente ou alta latência prejudicam significativamente o desempenho do armazenamento, principalmente em ambientes que utilizam protocolos como NFS, SMB ou iSCSI, que são essenciais para a comunicação entre servidores e storages.

Equipamentos inadequados, como switches, cabos e interfaces de rede de baixa qualidade, criam gargalos que afetam vários usuários ao mesmo tempo, comprometendo a eficiência do sistema e dificultando a realização de tarefas críticas.

A ausência de segmentação e priorização do tráfego destinado às operações de armazenamento dificulta a comunicação entre servidores e storages, agravando o impacto do congestionamento da rede dentro de datacenters e ambientes corporativos de grande porte.

Ao implementar links de alta velocidade, como interfaces 10GbE ou Fibre Channel, é possível reduzir atrasos, aumentar a taxa de transferência de dados e garantir acesso eficiente às informações corporativas, promovendo maior produtividade e segurança para a empresa.

Os arranjos RAID também impactam o desempenho

Escolhas inadequadas de arranjos RAID influenciam diretamente a performance e a segurança dos dados armazenados. Por exemplo, os arranjos RAID 5 e RAID 6 priorizam redundância, mas apresentam desempenho inferior em operações de escrita, elevando a latência em ambientes transacionais e impactando a experiência do usuário final.

A utilização de RAID 0 para obtenção de maior velocidade expõe o ambiente a maiores riscos de perda de dados, pois esse arranjo não oferece tolerância a falhas e pode comprometer a integridade das informações em caso de incidentes inesperados.

Já o RAID 10 busca equilibrar redundância e performance, porém exige maior investimento em discos, o que pode impactar o orçamento destinado à infraestrutura de TI e limitar a expansão do ambiente no futuro.

Configurações mal planejadas, sem considerar o perfil da carga de trabalho, acabam gerando gargalos e ineficiência, prejudicando a escalabilidade do storage e dificultando o atendimento às demandas futuras da organização.

A sobrecarga de aplicações em um único sistema

Ambientes que apresentam múltiplos acessos simultâneos, compartilhamento excessivo de arquivos e execução de backups concorrentes acabam sobrecarregando os recursos do storage, tornando o sistema lento e dificultando a resposta das requisições diante das demandas dos usuários.

O aumento constante no número de requisições provoca a saturação dos discos e das controladoras, reduzindo a capacidade de resposta e tornando o ambiente menos eficiente para operações críticas e rotinas essenciais.

Aplicações que realizam operações intensivas de leitura e escrita, como bancos de dados e sistemas de virtualização, exigem maior capacidade de processamento e resposta. Quando o storage não acompanha essa demanda, a lentidão se torna inevitável e prejudica diretamente a continuidade dos serviços.

O crescimento desordenado do número de usuários e serviços, sem a devida ampliação da infraestrutura de armazenamento, resulta em queda de desempenho e eleva os riscos de indisponibilidade, afetando negativamente a experiência dos usuários e a operação da empresa como um todo.

Quais falhas de hardware impactam mais a performance?

Discos rígidos com setores defeituosos, controladoras instáveis, ventoinhas inadequadas para refrigeração e fontes de alimentação problemáticas reduzem a eficiência do sistema, aumentando o risco de falhas e interrupções não planejadas durante a operação.

Equipamentos antigos e com baixo MTBF tendem a apresentar degradação de performance ao longo do tempo, tornando o ambiente mais suscetível a paradas inesperadas e dificultando a realização de manutenções preventivas.

O uso de componentes de baixa qualidade ou incompatíveis dificulta o gerenciamento e a manutenção do storage, enquanto a ausência de redundância em fontes e controladoras agrava o impacto das falhas e pode comprometer a segurança dos dados corporativos.

Além disso, o monitoramento inadequado impede a detecção precoce de problemas, elevando o risco de perda de dados e dificultando a recuperação em situações de emergência, o que pode gerar prejuízos ainda maiores.

A fragmentação e o gerenciamento inadequado dos dados

Volumes fragmentados aumentam significativamente o tempo de acesso aos dados, tornando os storages mais lentos, pois as informações ficam dispersas em múltiplos blocos físicos, dificultando a leitura eficiente e impactando negativamente a performance do sistema.

Sistemas sem rotinas de otimização sofrem com a degradação progressiva do desempenho, tornando o ambiente menos produtivo e mais vulnerável a falhas ao longo do tempo, principalmente em empresas que dependem de operações contínuas para manter a competitividade.

O gerenciamento ineficiente de permissões, quotas e snapshots consome recursos desnecessários e dificulta o acesso rápido aos arquivos, agravando ainda mais a situação e reduzindo a agilidade dos processos internos.

A ausência de políticas para limpeza e organização dos dados, aliada à falta de automação das tarefas administrativas, aumenta os desafios para manter a performance e a disponibilidade do storage, dificultando o gerenciamento eficiente do ambiente de TI.

Quais riscos surgem ao ignorar sinais de lentidão?

Ignorar alertas de desempenho reduz significativamente a capacidade de resposta diante de falhas iminentes, comprometendo a integridade dos dados e a continuidade dos serviços, o que pode resultar em prejuízos irreparáveis para a empresa e seus clientes.

Um storage lento pode indicar para problemas mais sérios e causar interrupções totais, exigindo intervenções emergenciais e processos complexos de recuperação de desastres, elevando os custos e o tempo de inatividade das operações críticas.

Empresas que negligenciam sinais de degradação enfrentam prejuízos operacionais, perda de produtividade e danos à reputação, afetando diretamente os resultados financeiros e a confiança dos clientes nos serviços prestados ao longo do tempo.

O acúmulo de problemas não tratados eleva os custos de manutenção, dificulta a expansão da infraestrutura e limita a adoção de novas tecnologias, prejudicando a competitividade e o crescimento sustentável da organização.

A modernização da infraestrutura de armazenamento

Adotar soluções modernas de armazenamento, como storages Qnap, permite consolidar dados provenientes de múltiplos servidores, oferecendo performance superior e segurança aprimorada para as informações corporativas, independentemente do porte da empresa.

Equipamentos equipados com SSDs, controladoras redundantes e interfaces de alta velocidade asseguram acesso rápido, backup eficiente e compartilhamento otimizado de arquivos, atendendo com qualidade às exigências de ambientes corporativos dinâmicos e em constante evolução.

Os storages Qnap oferecem recursos avançados de gerenciamento, proteção de dados, replicação automática e compatibilidade com protocolos corporativos, o que reduz custos operacionais, elimina riscos de lentidão e facilita a administração do ambiente de TI.

Essas soluções são ideais para empresas que exigem alta disponibilidade, escalabilidade e integração com aplicações empresariais, permitindo que a infraestrutura acompanhe o crescimento dos negócios de maneira segura e eficiente.

A Storcenter disponibiliza não apenas os equipamentos necessários, mas também serviços completos de instalação, configuração, manutenção, treinamento e suporte técnico, garantindo a continuidade operacional e o máximo aproveitamento dos investimentos em tecnologia da informação.

Dúvidas frequentes

1- Como identificar gargalos de desempenho em sistemas para armazenamento?

A utilização de ferramentas de monitoramento, análise detalhada de logs e realização de testes de benchmark permite localizar pontos de lentidão, como alta utilização da CPU, saturação da rede ou discos com resposta lenta. Além disso, avaliar o histórico de uso contribui para antecipar falhas e orientar upgrades de forma planejada, evitando surpresas desagradáveis no ambiente corporativo.

2- Qual a importância do cache em storages corporativos?

O cache armazena temporariamente dados acessados com frequência, reduzindo a latência e aumentando a taxa de transferência nas operações de leitura e escrita. Sistemas de armazenamento com cache eficiente melhoram significativamente o desempenho em ambientes multitarefa e garantem respostas mais rápidas para os usuários, facilitando a rotina diária.

3- Como a escolha entre HDD e SSD impacta a performance?

As unidades SSD oferecem maior velocidade de acesso, menor latência e suportam um número maior de operações simultâneas, sendo indicadas para aplicações críticas e bancos de dados que exigem alta performance. Por outro lado, os HDDs são mais adequados para arquivamento e cargas menos intensas, embora apresentem desempenho inferior em comparação aos SSDs em ambientes de alta demanda.

4- Quais práticas evitam a degradação do desempenho ao longo do tempo?

Manter a infraestrutura atualizada, realizar rotinas de limpeza, desfragmentação e monitoramento constantes, além de investir em redundância e automação de backups, são práticas essenciais para evitar quedas de performance e garantir alta disponibilidade dos dados em ambientes corporativos.

5- Quando considerar a atualização do sistema de armazenamento?

Quando a infraestrutura apresenta lentidão persistente, falhas recorrentes, incapacidade de expansão ou deixa de atender às demandas das aplicações, a modernização do storage torna-se indispensável para garantir a continuidade e a eficiência operacional da empresa, permitindo que o ambiente acompanhe o crescimento dos negócios de forma segura e produtiva.